Na perspectiva psíquica e analitica do cão, existe um teste que é feito nos primeiros meses de vida e que serve para medir o possível carácter futuro do cão. A este teste dá-se o nome de Teste de Campbell, que tem como principal objectivo saber qual é o comportamento do cão, ao nível da atratividade social, entre o cão e o dono. Este método é usado por criadores para saber se o cão se irá adaptar ao novo dono, e se existe alguma irregularidade comportamental do cão de negação, tal como virar as costas, rosnar ou tentar morder. Os resultados tẽm como objectivo principal saber se o cão é Dominante Agressivo, Dominante não-agressivo, Equilibrado, Submisso ou independente.
Também existe um método de análise, que tem como intuíto saber quais as aptidões do cão para funções especificas, tal como saber se está preparado para actividades desportivas, ou se o cão está mais preparado para funções de trabalho. A esta técnica de análise dá-se o nome de Liakhoff e tem como principal objectivo medir a agressividade, a submissão, a vontade de agradar, a capacidade de adaptação, a concentração e a capacidade de abstração, como também saber se o cão sofre de algum medo.
Nota Pessoal: O Link do Liakhoff é relativo ao wikipédia, que foi um treinador de cães que preparava os canídeos para lidar com pessoas cegas. Nessa relação, aparece o Guia de Cães para Invisuais
Ainda na fase Juvenil, pode-se tentar identificar problemas comportamentais, que poderão ser importantes observar, para evitar problemas futuros. Salvo haver certas raças que se demonstram agressivas desde tenra idade, a maioria dos cães saudáveis não se apresentam com essas características, tal como a agressividade com pessoas novas, o medo de outros cães ou de pessoas, a ansiedade de separação e a hiperatividade, que pode ser o resultado do ambiente em que vivem ou até o resultado das experiencias dos primeiros meses de vida.
Ivan Pavlov é o pioneiro do condicionamento clássico, que tem como principal objectivo criar mudanças comportamentais num cão, a partir da associação de estímulos. Estes estímulos podem ser naturais ou artificiais. A observação de comportamentos que tinham origem inata, tal como salivar ao apresentar comida, levou ao investigador a tentar manipular o comportamento do cão, introduzindo uma nova variavel artificial, tal como um som externo, tal como o de uma campainha. Aos estímulos naturais tal como a comida existe a resposta de salivar e ao estímulo artificial depois de ser associado à comida, existe também a salivação sem apresentar a comida.
Assim, este fisiologista descobre que é possível manipular e educar os cães a terem comportamentos que não teriam de forma natural, usando estímulos externos que podem ser positivos ou negativos e que irão ser úteis na definição comportamental destes cães.
A estes estímulos, dá-se o nome de Reforço Positivo e Reforço Negativo e servem para aumentar e melhorar um comportamento desejável, ou serve para diminuir e “apagar” um comportamento indesejável, respectivamente.
É com base nestas técnicas educativas, que o treinador deve definir os comportamentos desejados e tentar impedir que os comportamentos indesejados aconteçam. Também por esta razão e por causa das variações educativas que os cães foram tendo ao longo do tempo, definiu-se limites e proibições no uso de mecanismos ou ferramentas na educação dos canídeos.
O condicionamento clássico:
Refere-se à condição que permite ensinar o cão ou pessoa a relacionar dois estímulos que não tinham qualquer relação antes da aprendizagem. Existe um processo de transformação de valores, dependendo do contexto e condição dos estímulos usados. Quando o Ivan Pavlov praticava o teste de manipulação psíquica do animal, usou uma campainha e chamou a esta ferramenta, um estímulo neutro. Tocou a campaínha várias vezes e o cão não teve uma resposta fisiolófica além de possivelmente, prestar atenção ao novo som. Ao apresentar comida que é mais tarde considerado um elemento instrumental, com o nome de condicionamento operante, o cão saliva, sendo a salivação do cão, uma resposta incondicionada e a esta nova ferramenta apresentada, dá-se o nome de estímulo incondicionado, porque tem base numa resposta que não foi aprendida. Num processo repetitivo deste teste, o cão acaba por salivar sempre o que som da campainha toca que é considerado após a repetição do exercício, um estímulo condicionado, sendo esta resposta comportamental, uma resposta condicionada e assim, considera-se que o cão aprendeu a associar um som à comida.
Via um processo semelhante, as pessoas trabalham para ganhar dinheiro e o dinheiro oferece-lhes a liberdade de escolha, para comer ou passear, sendo esta técnica intencionalmente focada para a participação de qualquer função.
O instrumento de treino que aponta para uma recompensa, pode ser comida tal como “biscoitos de cão”, ou uma carícia, ou palavras, tal como muito bem, e que será repetida, sempre que o cão fizer o que queremos que ele faça. A esta técnica dá-se o nome de Lei do Reforço. Esta lei, tem dois polos incluídos. O polo positivo onde existe a recompensa alimentar, tendo o nome de reforço positivo e o polo negativo, onde se usam técnicas que são desagradáveis aos cães, tendo o nome de reforço aversivo.
Existe ainda a definição de punição que também é dual. Considera-se que a punição negativa tem como objectivo a diminuição de um comportamento repetitivo, como também considera-se que a punição positiva que tem o mesmo objectivo e que é apresentado como um estímulo aversivo sempre que existe uma resposta comportamental do cão.
Condicionamento Operante ou Instrumental
Nota Pessoal: Na mesma perspectiva descrita ora no meu endereço oficial, ora numa publicação do blog “criticasempiedade”, a técnica de “Reforço” ou de “Prémio” é uma das melhores abordagens para motivar à participação. Tal como todos os sistemas de rating, pode-se avaliar propriedades que podem ser positivas ou negativas, sendo que é a partir desse mecanismo de avaliação que existe a função do estímulo. Se for um rate positivo a pessoa fica motivada e se for um rate negativo, a pessoa fica incomodada.
Na perspectiva analítica do comportamento do cão, atribuiu-se a seguinte tabela:
| Reação | Consequência | Consequência |
|---|---|---|
| — | Estímulo de Reforço ER | Estímulo Aversivo ES |
| — | Reforço Desejável | Reforço Indesejável |
| — | Reforço Positivo | Reforço Negativo |
| Reação Positiva | Aumento do comportamento | Redução do Comportamento |
| Reação Negativa | Redução do comportamento | Aumento do Comportamento |
Tipos de Condicionamentos
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